A história pode começar mais perto ou mais longe. Para falar de Portugal, hoje, uma boa possibilidade é recuar 50 anos e traçar os caminhos da geração que nasceu para a liberdade nas lutas estudantis dos anos 60, e que está na origem de três grandes transformações do nosso país.
Primeiro, uma revolução nos costumes, com uma mudança profunda no lugar da mulher e nas relações sociais, também com a emergência de novas famílias e a diversidade sexual e de género.
Segundo, uma abertura ao mundo, com o fim do isolacionismo salazarista e do colonialismo, a adesão à União Europeia e ao multilateralismo, a afirmação de uma vontade cosmopolita.